Foi Quase Tudo, 2020

Esta monotipia faz parte da série “Memórias da Água”, que examina o contato de Juliana com sua ancestralidade japonesa e sua trajetória como imigrante brasileira em terras portuguesas. A qualidade desconhecida dos territórios estrangeiros é exposta através de matizes difusos como manchas escuras. As formas lembram memórias borradas que se fundem com as expectativas que acompanham o processo de migração. Juliana é capaz de arquitetar novos territórios onde o peso da ancestralidade e as novidades advindas de novas experiências estão simultaneamente presentes.

Juliana Matsumura é uma artista brasileira que atualmente vive e trabalha em Lisboa. O desenho é central na sua prática, utilizando várias ferramentas como a gravura, a fotografia e a pintura.